De fato, falar sobre DevOps ainda é algo um pouco nebuloso. Trata-se de um conceito muito recente, e existem muitas opiniões sobre o tema que ainda divergem entre si. Inclusive, ainda há dúvida se é um novo cargo, uma nova metodologia ou, até mesmo, uma nova cultura.

Contudo, a verdade é que isso pouco importa. O DevOps surgiu da necessidade de melhorar as entregas do setor de TI por meio da evolução da metodologia Agile.

Assim, ele está focado na colaboração e melhor integração entre os colaboradores que trabalham com desenvolvimento e os que são responsáveis pela infraestrutura e TI de uma empresa. Como resultado, produz-se softwares e serviços de forma mais rápida, e reduzindo custos com toda essa produtividade.

Então, quer entender melhor como o DevOps funciona? Neste post vamos explicar seu funcionamento, apontar o que é necessário para aplicá-lo e apresentar suas principais vantagens. Continue lendo e confira!

Como funciona o DevOps?

Não é novidade a antiga rixa entre as equipes de desenvolvimento e de infraestrutura de TI, não é mesmo?

Geralmente, os desenvolvedores querem lançar suas aplicações o mais rápido possível, enquanto a equipe de operações responsável pela administração da infra de TI quer ter a certeza de que a aplicação é estável e não vai gerar qualquer tipo de incidente.

Dessa maneira, a equipe de desenvolvimento estará sempre buscando por métodos ágeis e eficientes para desenvolver, enquanto o time de operações está preocupado em conseguir maneiras de gerenciar a operação de TI de forma cada vez mais eficaz.

Agora, perceba que, por mais que sejam diferentes, essas duas áreas têm um objetivo em comum. E é justamente o profissional DevOps é o responsável por integrá-las. Mas o desafio é grande!

Afinal, nessa cultura é preciso garantir que os colaboradores de ambas as áreas tenham conhecimento sobre desenvolvimento e operações. Ou seja, o de operações precisará ter algumas noções de programação e o desenvolvedor deverá conhecer a infraestrutura de TI.

A adoção do DevOps nos setores de TI carrega mesmo uma grande mudança de paradigma consigo. Até porque o DevOps reconhece que há essa interdependência entre ambas partes, e que ela é essencial para que haja eficiência e agilidade no processo de desenvolvimento de software de um negócio.

A boa notícia é que o DevOps também é responsável por encontrar ferramentas que possam facilitar esse trabalho em conjunto. Sendo assim, ele acaba trabalhando com diversos serviços baseados em cloud computing que conseguem fazer essa ponte.

Além de ajudar a garantir controle de versão e automação de código para deployments. Dessa forma, ele ajuda a garantir que esse processo seja cada vez mais frequente e com uma baixa taxa de falhas e breaks.

Em outras palavras: a chave está na colaboração entre esses dois times por meio de, basicamente, 4 pilares: cultura, automação, avaliação e compartilhamento.

O que é necessário para implementar DevOps?

Bom, para que a empresa consiga incorporar o DevOps em sua rotina, ela precisará ficar atenta a 3 mudanças fundamentais:

1. Modelo de serviço integrado

O modelo de serviço integrado é como se fosse o coração do ambiente de desenvolvimento do DevOps, que deverá ser eficaz.

Tradicionalmente, o modelo de TI adotado pelas empresas é organizado a partir de muitas camadas, tais como data center, segurança, manutenção e desenvolvimento de aplicações.

Ou seja, o gerenciamento é feito por intermédio dessas camadas, o que faz com que seja preciso acessar uma por uma a cada mudança que precisará ser feita — e sendo que, muitas vezes, elas são acumuladas!

Já com o DevOps, essas mudanças não podem ser tão burocráticas, mas precisam acontecer de forma contínua. Até porque é considerado que mudanças no contexto do negócio podem acontecer tão rápido, e com tanta frequência, que não se pode esperar que elas acumulem para serem implementadas.

2. Times multifuncionais

Para que um ambiente DevOps funcione, é preciso reorganizar o departamento de TI em equipes que sejam multifuncionais.

Nesse sentido, é preciso ter um time para cada linha de serviço do negócio. Sendo que, em cada um deles, deverá haver responsáveis pelos servidores, pela rede, desenvolvimento de aplicações, dentre outras funções.

Além disso, na cultura DevOps, esses times também são responsáveis pelo desenvolvimento, pela manutenção e pela operação da linha de serviço de que são responsáveis.

Assim, é possível criar equipes que sejam autônomas e que possam gerar mais valor para o negócio e seus usuários finais.

Mas não se esqueça de que, nesse ambiente, a velocidade é um dos principais valores. Portanto, com essa organização, cada equipe terá plenas condições de entregar seus projetos com maior eficiência.

3. Quadro de gestão

Também será preciso criar um quadro altamente integrado e flexível para gerenciar esse novo ambiente.

Ele poderá ser construído a partir do uso de ferramentas de automação e processos definidos. Isso permitirá que as entregas sejam contínuas, reduzindo o tempo das entregas de forma significativa.

Além disso, é importante estabelecer métricas para que o processo de desenvolvimento seja acompanhado de maneira ágil, mas sem perder a qualidade de produção.

E o DevOps também tem o objetivo de padronizar o ambiente de desenvolvimento, sendo que, dessa maneira, os eventos poderão ser acompanhados com maior facilidade — bem como o controle dos processos e sua documentação.

E ainda será possível que o desenvolvedor mantenha sua autonomia sem precisar se desligar da equipe, dando agilidade para todos sem perder a sua individualidade.

Quais são os benefícios do DevOps?

O DevOps pode proporcionar muitos benefícios para as empresas que trabalham com soluções de TI. Dentre eles, podemos destacar:

  • integração entre os times de desenvolvimento e operações;
  • melhoria na frequência e qualidade de deployments;
  • menor probabilidade de ocorrerem falhas;
  • maior agilidade nas entregas das equipes;
  • tempo de projetos mais curtos;
  • mais rapidez para corrigir erros ou falhas.

Podemos afirmar que o DevOps pode (e deve) atuar como um agente de mudanças, muito pelo seu desafio de integrar operações e desenvolvimento. Mas, para que isso aconteça, será preciso adquirir muito conhecimento e se atualizar constantemente.

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